quinta-feira, 15 de março de 2012

Obras : Sem lei sem rei / Sinfonia para vagabundo


Obra :Sem Lei nem Rei
Maximiano Campos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maximiano Accioly Campos (Recife, 19 de novembro de 1941 - Recife, 7 de agosto de 1998[1][2]) foi um poeta, ficcionista e cronista brasileiro, integrante da geração 65.Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco, Maximiano Campos foi cronista do Diario de Pernambuco e superintendente do Instituto de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco. Entre janeiro de 1987 e dezembro de 1988, foi secretário de Turismo, Cultura e Esportes do Governo de Pernambuco, durante a segunda gestão do governador Miguel Arraes, seu sogro. [1]Do seu casamento com Ana Arraes, teve dois filhos - o advogado Antonio Campos e o político Eduardo Campos.
É autor de 17 livros, alguns publicados postumamente. Sua primeira obra, o romance Sem Lei nem Rei, é também a mais conhecida e trata da briga entre coronéis do sertão e da zona da mata de Pernambuco.
Maximiano Campos, nascido em 1941 no REcife, foi, mais que integrante, um dos luminares da Geração de 65, formada por poetas e romancistas de Pernambuco. Seus romances e contos mereceram o aplauso de Ariano Suassuna, cujo rigor faz com que seu endosso a obras literárias seja sempre escasso. Não foi à toa que Maximiano Campos entrou no restrito rol dos elogiados pelo mestre. É o que se pode constatar agora, com o novo e oportuno lançamento de suas obras, cujo impacto seguramente alcançará novas dimensões no mapa cultural do Brasil!
  Obras publicadas
  • Sem Lei nem Rei, romance (1968).
  • As Emboscadas da Sorte, contos (1971)
  • As Sentenças do Tempo, contos (1973)
  • A Loucura Imaginosa, novela (1973)
  • O Major Façanha, novela (1975)
  • A Memória Revoltada, novela (1982)
  • As Feras Mortas, contos (1995)
  • O Viajante e o Horizonte, contos (1997)
  • O Lavrador do Tempo, poesia (1998)
  • Cartas aos Amigos, ensaios e cartas (2001)
  • Os Cassacos, novela (2003)
  • Na estrada, contos (2004)
  • Do Amor e Outras Loucuras, poesia (2004)
  • A multidão solitária (2006)
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Obra:Sinfonia para vagabundos
Raimundo Carrero
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Raimundo Carrero (Salgueiro, 20 de dezembro de 1947) é um jornalista e escritor brasileiro.
Como jornalista, trabalhou no rádio, televisão e jornal Diario de Pernambuco durante 25 anos, tendo exercido vários cargos, como os de crítico literário e editor nacional.
No início da década de 1970, Raimundo participou ativamente, como cronista e contista, do Movimento Armorial, idealizado pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, que visava a exaltação e propagação da cultura nordestina. Posteriormente, Raimundo declarou ter em Ariano um "mestre".
Foi assessor de imprensa da Fundação Joaquim Nabuco e da Universidade Federal de Pernambuco. Integrou o Conselho Municipal (Recife) de Cultura durante oito anos e o Movimento de Cultura Popular.
Foi Vendedor de Livros pela Mansão do Livro,com José Alventino Lima Filho onde se identificou com a literatura.
Até 1998, foi presidente da Fundação de Patrimônio Artístico e Histórico de Pernambuco (Fundarpe).
Em 11 de outubro de 2004, foi eleito para a cadeira 3 da Academia Pernambucana de Letras, tomando posse em 20 de janeiro de 2005.
Seu livro Somos pedras que se consomem foi incluído entre os dez melhores livros de 1995, escolhidos pelo jornal O Globo (RJ), e entre as dez melhores obras de ficção de 1995, selecionadas pelo Jornal do Brasil (RJ).
Atualmente, depois de um derrame, dá aulas sobre como fazer literatura, e semanalmente participa do momento literário, onde é entrevistado sempre sobre temas diferentes.

 Principais obras
  •     As sombrias ruínas da alma
  •     Os segredos da ficção
  •     A história de Bernarda Soledade - A tigre do sertão (1975)
  •      As sementes do sol - O semeador (1981)
  •      A dupla face do baralho - Confissões do comissário Félix Gurgel (1984)
  •     Sombra severa (1986)
  •     Maçã agreste (1989)
  •     Sinfonia para vagabundos (1992)
  •     Extremos do arco-íris (1992)
  •      Somos pedras que se consomem (1995)
 

quarta-feira, 14 de março de 2012

Figura de Linguagem


                     Figuras de Linguagem
Metáfora
Emprego de palavras fora do seu sentido normal, por analogia. É um tipo de comparação implícita, sem termo comparativo.
Ex: A Amazônia é o pulmão do mundo. Encontrei a chave do problema. / "Veja bem, nosso caso / É uma porta entreaberta." (Luís Gonzaga Junior)
  Minha boca é um tumulo.
  Essa rua é um verdadeiro deserto.
 

COMPARAÇÃO

  Consiste em atribuir características de um ser a outro, em virtude de uma determinada semelhança.
 
Ex:
  O meu coração está igual a um céu cinzento.
  O carro dele é rápido como um avião.

Catacrese
Uso impróprio de uma palavra ou expressão, por esquecimento ou na ausência de termo específico.
Ex.: Espalhar dinheiro (espalhar = separar palha) / "Distrai-se um deles a enterrar o dedo no tornozelo inchado." - O verbo enterrar era usado primitivamente para significar apenas colocar na terra.



Metonímia
Substituição de um nome por outro em virtude de haver entre eles associação de significado.
Ex: Ler Jorge Amado (autor pela obra - livro) / Ir ao barbeiro (o possuidor pelo possuído, ou vice-versa - barbearia) / Bebi dois copos de leite (continente pelo conteúdo - leite) / Ser o Cristo da turma. (indivíduo pala classe - culpado) / Completou dez primaveras (parte pelo todo - anos) / O brasileiro é malandro (sing. pelo plural - brasileiros) / Brilham os cristais (matéria pela obra - copos).
 perífrase, Antonomásia
substituição de um nome de pessoa ou lugar por outro ou por uma expressão que facilmente o identifique. Fusão entre nome e seu aposto.
Ex: O mestre = Jesus Cristo, A cidade luz = Paris, O rei das selvas = o leão, Escritor Maldito = Lima Barreto
Sinestesia
Interpenetração sensorial, fundindo-se dois sentidos ou mais (olfato, visão, audição, gustação e tato).
Ex.: "Mais claro e fino do que as finas pratas / O som da tua voz deliciava ... / Na dolência velada das sonatas / Como um perfume a tudo perfumava. / Era um som feito luz, eram volatas / Em lânguida espiral que iluminava / Brancas sonoridades de cascatas ... / Tanta harmonia melancolizava." (Cruz e Souza)

Antítese
Aproximação de termos ou frases que se opõem pelo sentido.
Ex: "Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios" (Vinicius de Moraes)
Obs.: Paradoxo - ideias contraditórias num só pensamento, proposição de Rocha Lima ("dor que desatina sem doer" Camões)
Eufemismo
Consiste em "suavizar" alguma ideia desagradável
Ex: Ele enriqueceu por meios ilícitos. (roubou), Você não foi feliz nos exames. (foi reprovado)
Hipérbole
Exagero de uma ideia com finalidade expressiva
Ex: Estou morrendo de sede (com muita sede), Ela é louca pelos filhos (gosta muito dos filhos)
Ironia
Utilização de termo com sentido oposto ao original, obtendo-se, assim, valor irônico.
Ex: O ministro foi sutil como uma jamanta.
Gradação
Apresentação de ideias em progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax)
Ex: "Nada fazes, nada tramas, nada pensas que eu não saiba, que eu não veja, que eu não conheça perfeitamente."
Prosopopeia, personificação, animismo
É a atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados.
Ex: "A lua, (...) Pedia a cada estrela fria / Um brilho de aluguel ..." (Jõao Bosco / Aldir Blanc)