domingo, 26 de fevereiro de 2012

NOTÍCIA

JERUSALÉM - A polícia israelense entrou em choque nesta sexta-feira, 24, com centenas de palestinos em um dos lugares mais sagrados de Jerusalém para as religiões judaica e islâmica, o Monte do Templo, onde fica a mesquita de Al-Aqsa.
Palestino foge da polícia durante manifestação - Abed Al Hashlamoun/Efe
Abed Al Hashlamoun/Efe
Palestino foge da polícia durante manifestação
Ainda não está claro o que provocou o confronto, que ocorreu após as preces muçulmanas do meio dia. Nos últimos dias, websites de ativistas palestinos publicaram informações de que extremistas judaicos tentariam ocupar o Monte do Templo e a mesquita, o que ajudou a acirrar os ânimos. A polícia israelense disse que as informações são falsas.
No passado, a violência irrompeu várias vezes no complexo da mesquita de Al-Aqsa, que fica sobre os restos dos dois templos bíblicos judaicos. O local é o mais sagrado para o judaísmo e o terceiro mais sagrado para o Islã, após as mesquitas de Meca e Medina.
O porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, disse que centenas de fiéis que saíram de Al-Aqsa começaram a apedrejar os policiais, que responderam com granadas de efeito moral para dispersá-los. Najeh Bkeirat, um funcionário palestino que estava no local, disse que os palestinos começaram a apedrejar a polícia após policiais tentarem impedir a passeata.
Rosenfeld disse que 11 policiais ficaram levemente feridos pelas pedras. Bkeirat disse que cerca de 30 palestinos, por sua vez, receberam ferimentos leves por causa da inalação do gás das bombas e de cacetadas de policiais. Rosenfeld afirmou que nenhuma bomba de gás lacrimogêneo foi disparada e que quatro palestinos foram detidos.
As informações são da Associated Press.




Notícia - estrutura e linguagem

A notícia é um texto de caráter informativo do domínio da Comunicação Social. Caracteriza-se pela atualidade, objetividade, brevidade e interesse geral. Relata, por vezes, situações pouco habituais. É redigida na 3.a pessoa. As informações são, geralmente, apresentadas por ordem decrescente de importância.

A estrutura da notícia


Uma notícia bem estruturada deve ser constituída por:
·  LEAD, CABEÇA ou PARÁGRAFO-GUIA - primeiro parágrafo, no qual se resume o que aconteceu. É a parte mais importante da notícia e o seu objetivo é, não só captar a atenção do leitor, mas ainda fornecer-lhe as informações fundamentais.
Neste parágrafo deverá ser dada resposta às seguintes perguntas essenciais: quem?, o quê?, onde?, quando?
·  CORPO DA NOTÍCIA - desenvolvimento da notícia, onde se faz a descrição pormenorizada do que aconteceu.
Nesta segunda parte, deverá responder-se às perguntas: como?, porquê?
·  A notícia é encabeçada por um título que deve ser muito preciso e expressivo, para chamar a atenção do leitor. Este título relaciona-se, habitualmente, com o que é tratado no LEAD que significa “comando”, “primeiro lugar”, “liderar”, “guiar”, “induzir”, “encabeçar”. e pode ser acompanhado por um antetítulo ou por um subtítulo.
LEAD: quem, o quê, onde, quando?
CORPO DA NOTÍCIA: como , por quê



Corpo é o resto do texto que desenvolve o assunto. Tenta responder às seguintes questões: Como?Porque?Consequencias?Fontes da notícia





O esquema acima refere-se à técnica da pirâmide invertida - é habitual representar-se graficamente a notícia por esta pirâmide invertida.
Na prática, aparecem muitas notícias que não respeitam a estrutura atrás apresentada.


Características da linguagem da notícia


A linguagem a utilizar na notícia deverá respeitar os seguintes princípios:
- ser simples, clara, concisa e acessível, utilizando vocabulário corrente e frases curtas;
- recorrer prioritariamente ao nome e ao verbo, evitando sobretudo os adjectivos valorativos;
- usar especialmente frases de tipo declarativo









 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Gênero Substantivo


O Pulso Titãs






















O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
Peste bubônica, câncer, pneumonia
Raiva, rubéola, tuberculose, anemia
Rancor, cisticircose, caxumba, difteria
Encefalite, faringite, gripe, leucemia
O pulso ainda pulsa (pulsa)
O pulso ainda pulsa (pulsa)

Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisia
Toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia
Úlcera, trombose, coqueluche, hipocondria
Sífilis, ciúmes, asma, cleptomania
E o corpo ainda é pouco
E o corpo ainda é pouco
Assim...

Reumatismo, raquitismo, cistite, disritmia
Hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia
Brucelose, febre tifóide, arteriosclerose, miopia
Catapora, culpa, cárie, câimbra, lepra, afasia
O pulso ainda pulsa
O corpo ainda é pouco
Ainda pulsa
Ainda é pouco
Pouco, pouco
Pulso, pulso
Assim...







Substantivo




Substantivo é toda a palavra que designa ser, coisa ou substância.[1]
De acordo com a gramática portuguesa, um substantivo dá nome aos seres em geral e pode variar em gênero, número e grau.
Classificação
Primitivo, derivado, simples e composto:
  • Primitivo: palavras que não derivam de outras. Ex.: flor, pedra, jardim, leite, goiaba, ferro, cobre, uva, maçã, metal...
  • Derivado: vem de outra palavra existente na língua. O substantivo que dá origem ao derivado (substantivo primitivo) é denominado radical. Ex.: pedreiro(pedra), jornalista(jornal), gatarrão, homúnculo.
Quanto ao número de radicais, pode ser classificado em:
  • Simples: tem apenas um radical. Ex.: água, couve, sol ...
  • Composto: tem dois ou mais radicais. Ex.: água-de-cheiro, couve-flor, girassol, lança-perfume, pé-de-moleque, cachorro-quente, guarda-chuva...
 Quanto ao tipo
Quando se referir a especificação dos seres, pode ser classificado em:
  • Concreto: designa seres que existem ou que podem existir por si só. Ex.: casa, cadeira.
Também podem ser concretos os substantivos que nomeiam divindades (Deus, anjos, almas) e seres fantásticos (fada, duende), pois, existentes ou não, são sempre considerados como seres com vida própria.
  • Abstrato: designa ideias ou conceitos, cuja existência está vinculada a alguém ou a alguma outra coisa. Ex.: justiça, amor, trabalho, etc.
  • Próprio: denota um elemento individual que tenha um nome próprio dentro de um conjunto, sendo grafado sempre com letra maiúscula. Ex.: João, Maria, Bahia, Brasil, Rio de Janeiro, Japão.
  • Coletivo: um substantivo coletivo designa um nome singular dado a um conjunto de seres. No entanto, vale ressaltar que não se trata necessariamente de quaisquer seres daquela espécie. Alguns exemplos:
    • Uma biblioteca é um conjunto de livros, mas uma pilha de livros desordenada não é uma biblioteca. A biblioteca discrimina o gênero dos livros e os acomoda em prateleiras.
    • Uma orquestra ou banda é um conjunto de instrumentistas, mas nem todo conjunto de músicos ou instrumentistas pode ser classificado como uma orquestra ou banda. Em uma orquestra ou banda, os instrumentistas estão executando a mesma peça musical ao mesmo tempo.
    • Uma "turma" é um conjunto de estudantes, mas se juntarem num mesmo alojamento os estudantes de várias carreiras e universidades numa sala, não se tem uma turma. Na turma, os estudantes assistem simultaneamente à mesma aula. Eles possuem alguma ação ou característica em comum em relação ao grupo.
  • Todos os substantivos que não são próprios podem ser chamados de substantivos comuns.
 Flexão do substantivo
 Quanto ao gênero
Os substantivos flexionam-se nos gêneros masculino e feminino e quanto às formas, podem ser:
Substantivos biformes: apresentam duas formas originadas do mesmo radical. Exemplos: menino - menina, traidor - traidora, aluno - aluna, gato - gata.
Substantivos heterônimos: apresentam radicais distintos e dispensam artigo ou flexão para indicar gênero, ou seja, apresentam duas formas uma para o feminino e outra para o masculino. Exemplos: arlequim - colombina, arcebispo - arquiepiscopisa, bispo - episcopisa, bode - cabra, ovelha - carneiro.
Substantivos uniformes: apresentam a mesma forma para os dois gêneros, podendo ser classificados em:
  • Epicenos: referem-se a animais ou plantas, e são invariáveis no artigo precedente, acrescentando as palavras macho e fêmea, para distinção do sexo do animal. Exemplos: a onça macho - a onça fêmea; o jacaré macho - o jacaré fêmea; a foca macho - a foca fêmea.
  • Comuns de dois gêneros: o gênero é indicado pelo artigo precedente. Exemplos: o dentista - a dentista, um jovem - uma jovem, o imigrante italiano - a imigrante italiana.
  • Sobrecomuns: invariáveis no artigo precedente. Exemplos:a criança, o indivíduo, a testemunha (não existem formas como "o criança", "a indivíduo","o testemunha", nem palavras como "crianço" ou "indivídua" ou "testemunho").
 Quanto ao número
Os substantivos apresentam singular e plural.
Nos substantivos simples, para formar o plural, acrescenta-se à terminação em n, vogal ou ditongo o s. Ex: elétron/ elétrons, povo/ povos, caixa/ caixas, cárie/ cáries; a terminação em ão, por ões, ães, ou ãos; as terminações em s, r, e z, por es; terminações em x são invariáveis; terminações em al, el, ol, ul, trocam o l por is, com as seguintes exceções: "mal" (males), "cônsul" (cônsules), "mol" (mols), "gol" (gols); terminação em il, é trocado o l por is (quando oxítono) ou o il por eis (quando paroxítono).
Os substantivos compostos São aqueles que tem dois radicais
  • se os elementos são ligados por preposição, só o primeiro varia (mulas-sem-cabeça); também varia apenas o primeiro elemento caso o segundo termo indique finalidade ou semelhança deste (navios-escola, canetas-tinteiro);
  • se os elementos são formados por palavras repetidas ou por onomatopeia, só o segundo elemento varia (tico-ticos, pingue-pongues);
  • nos demais casos, somente os elementos originariamente substantivos, adjetivos e numerais variam (couves-flores, guardas-noturnos, amores-perfeitos, bem-amados, ex-alunos).
Resumindo flexiona-se apenas o primeiro elemento:
  • quando as duas palavras são ligadas por preposições;(pés-de-moleque)
  • quando o segundo nome limita o primeiro, expressando uma idéia de fim ( canetas-tinteiro, sofás-cama).
Flexiona-se apenas o segundo elemento:
  • quanto há adjetivos + adjetivos (econômico-financeiros, luso-brasileiros);
  • quando a primeira palavra é invariável (guarda-roupas);
  • quando há verbo + substantivo (arranha-céus);
  • quando sao palavras repetidas (quero-queros);
  • quando se trata de nome de oracões (pai-nossos);
  • quando se trata de palavras anomatopaicas, que imitam sons(toc-tocs).
Flexionam-se os dois elementos quando há:
  • substantivo + substantivo (cirurgiões-dentistas);
  • substantivo + adjetivo (guardas-noturnos);
  • adjetivo + substantivo (livres-pensadores);
  • numeral + substantivo (Quintas-feiras).
Flexões dos substantivos
O substantivo pode variar de forma para indicar seu gênero (masculino ou feminino), numérico (singular ou plural) ou grau (aumentativo ou diminutivo). Veja por exemplo, o substantivo menino. Ele pode aparesentar menina( feminino), meninos (plural) e menininho (diminutivo).
Exemplos de diminutivos e aumentativos sintéticos:
  • sapato/sapatinho/sapatão;
  • casa/casinha/casarão;
  • cão/cãozinho/canzarrão;
  • homem/homenzinho/homenzarrão;
  • gato/gatinho/gatão;
  • bigode/bigodinho/bigodaço;
  • vidro/vidrinho/vidraça;
  • boca/boquinha/bocarra;
  • muro/mureta/muralha;
  • pedra/pedrinha/pedrona;
  • rocha/rochinha/rochedo;
  • papel/papelzinho/papelão;
  • lápis/lapisinho/lapisão;
  • sapo/sapinho/sapão;
  • livro/livrinho/livrão;
  • carro/carrinho/carrão;
 Gênero do substantivo
Gramaticalmente, os substantivos podem pertencer ao gênero masculino ou ao gênero feminino, dividindo-se em biformes ou uniformes Substantivos biformes Os Substantivos biformes apresentam uma forma para o masculina e outra para o feminino.
           Na maioria das palavras, o feminino é marcado pela desinência a. Observe:
Masculino: gato, freguês, cantor e deus. Feminino: gata, freguesa, cantora, deusa
Atenção para estes casos: a) Algumas substantivos formam o feminino com a junção de sufixos. Exemplos: conde-> condessa imperador-> imperatriz
b) Os substantivos masculinos terminados em ão formam o feminino ão, ã ou ona. Exemplos: leão-> leoa anão-> anã solteirão-> solteirona
Obs. Às vezes, o feminino não é indicado pela flexão do masculino mas por outra palavra. Exemplo: homem-> mulher; cavalo-> égua; pai-> mãe.
Substantivo unifome Os substantivos uniformes apresentam a mesma forma no masculino ou no feminino. Eles são clasificados em substantivos comuns de dois gêneros, substantivos sobrecomuns e substantivos epicenos. Os substantivos comuns de dois e os sobrecomuns referen-se a pessoas. Os substantivos epicenos referen-se a animais.
  • Os substantivos comuns de dois gêneros são aqueles que se referm a passoas dos dois sexos sem mudanças de forma. O gênero é indicado pelas palavras que os acompanham.
Exemplos: O pianista já chegou. --> A pianista já chegou. Aquele jovem é excelente. --> Aquela jovem é excelente. Chamou seu colega. --> Chamou sua colega.
  • Os substantivos sobrecomuns são os que têm uma única forma para os dois gêneros. Só o contexto informa se se trata de alguém do sexo masculino ou do sexo feminino.
Observe, por exemplo, esta frase: A criança está dormindo. Nesse caso, o substantivo criança pode refirir-se a um menino ou uma menina, isto é, tanto a alguem do sexo feminino quanto a alguém do sexo masculino. A forma do substantivo não muda.
Veja outros exemplos: A testemunha (homem ou mulher) O cônjuge (marido ou esposa) A vítima (homem ou mulher)
  • Os substantivos epicenos são os que têm apenas uma forma para se referir a animais de ambos os sexos.
Exemplo: a girafa, o tatu, a onça.
Se quisermos indicar o sexo do animal, devemos usar as palavras macho e fêmea. Exemplos: a girafa macho -> a girafa fêmea o tatu macho -> o tatu fêmea
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    • Quando a mudança de gênero modifica o significado
Atenção! Certos substantivos mudam de significado conforme sejam usados no masculino ou no feminino. Observe, por exemplo, os significados do substantivo cabeça nestas frases:
      Aquele menino machucou a cabeça. (a cabeça - parte do corpo).
      Aquele menino é o cabeça da turma. (o cabeça - chefe)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Atividade - Poema Tirado de uma Notícia de Jornal


As turmas dos 1ºs anos iniciaram as aulas de Língua Portuguesa  ministrada pela professora Gilma com a leitura do poema “Poema Tirado de uma Notícia de Jornal” de Manuel Bandeira.Após a leitura fez-se a compreensão oral do texto seguido do reconhecimento do gênero textual.
Na biblioteca e /ou  internet os alunos pesquisaram sobre a vida e obras de Manuel Bandeira e depois trocaram seus conhecimentos com os  colegas e  a professora em sala.
Finalizando a atividade as turmas foram divididas em grupos de 05 alunos e esses tiveram a oportunidade de apresenta o poema lido(Poema Tirado de uma Notícia de jornal ) em gêneros diferentes como: telejornal,paródia,fofoca,notícia de rádio, notícia escrita e  história em quadrinhos. A atividade foi desenvolvida e apresentada em sala de aula com muito prazer e entusiasmo pelo educandos.